Trabalho Infantil: De gente pequena à gente grande!

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Fernanda Kallyne Rego de Oliveira Morais
Adriano da Costa Belarmino
Anna Danielle Silvério Faustino
Kelly Cristina Dias Soares
Liliane Maria Pinto da Silva
Kalyane Kelly Duarte de Oliveira
Wanderley Fernandes da Silva

Resumo

O presente artigo analisa como as famílias percebem a saúde/doença da criança/adolescente trabalhadora. Considerando que o trabalho precoce acarreta riscos à saúde afetando diretamente seu desenvolvimento físico, psicológico e social, pois é notório que a maturidade de sistemas (fisiológico, imunológico, neurológico, psicológico) difere entre adultos e crianças. Busca ainda: traçar o perfil das famílias de crianças/adolescentes trabalhadoras; identificar a partir dos relatos dos responsáveis, as principais doenças que acometem as crianças/adolescentes trabalhadoras e mostrar a relação que os mesmos fazem entre os riscos, as doenças e o trabalho. O enfoque foi dado às crianças/adolescentes assistidas pelo Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil de Mossoró/RN. O trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica e de campo, atendendo as nuances quantitativas e qualitativas. As reflexões foram construídas através de questionários realizados com as famílias, bem como com a literatura e legislação vigente. Foi identificado como o trabalho precoce pode prejudicar a formação intelectual, já que eles deixam de brincar, ir à escola e realizar atividades compatíveis com sua idade. Isso, de certa forma, é prejudicial ao seu desenvolvimento psíquico, intelectual e afetivo, acarretando perda de etapas fundamentais da sua vida. Além disso, compromete a formação escolar, uma vez que a falta de tempo e condições físicas e mentais de pelo trabalho e estudo ao mesmo tempo proporcionam um aumento na evasão escolar e índices de baixa escolaridade. Desta forma, foi identificado que o trabalho infantil desenvolve diversos problemas de saúde, como: asma, problemas cardíacos, respiratórios, intestinais, de coluna, garganta e ouvido, alergia, hepatite, epilepsia, dores de cabeça e nas pernas, anemia e hipertireoidismo. Sendo que o trabalho infantil ainda é uma realidade presente na vida dessas famílias.

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Seção
Artigo
Biografia do Autor

Fernanda Kallyne Rego de Oliveira Morais, Universidade Potiguar

Graduada em Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (1999). Especialista em Políticas Sociais, na temática Criança e Adolescente pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2003), Mestrado em Avaliação de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Ceará (2008). Funcionária de Carreira da Prefeitura Municipal de Mossoró. Atualmente assume cargo comissionado da Prefeitura Municipal de Mossoró, exercendo a função de Gerente Executiva do Desenvolvimento Social. Professora da UNP, lecionando as disciplinas: Metodologia Científica; Ética e Bioética e Leitura e Produção de texto. Atualmente Coordena o Curso de Serviço Social e compõe o NDE (Núcleo Docente Estruturante) do Curso de Enfermagem. Desenvolveu Projeto de Extensão junto aos cursos de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia, nominado:Gravidez Saudável e projeto de pesquisa "De gente pequena a gente Grande!.Tem experiência ainda na área de Educação, com ênfase em Processo de Ensino Aprendizagem e Psicologia Educacional, e em Ciência Política, com ênfase em Políticas Públicas, atuando nos seguinte tema: Criança e Adolescente, Pessoas com Deficiência, Família, Mulher, Gestante, Nutriz, Idosos, enfim, cidadãos vulneráveis socioeconomicamente.

Adriano da Costa Belarmino, Universidade Potiguar

Graduado em Enfermagem pela Universidade Potiguar – Campus Mossoró em 2011.2

Anna Danielle Silvério Faustino, Universidade Potiguar

Graduada em Enfermagem pela Universidade Potiguar – Campus Mossoró em 2011.2

Kelly Cristina Dias Soares, Universidade Potiguar

Graduada em Enfermagem pela Universidade Potiguar – Campus Mossoró em 2011.2

Liliane Maria Pinto da Silva, Universidade Potiguar

Graduada em Enfermagem pela Universidade Potiguar – Campus Mossoró em 2011.2

Kalyane Kelly Duarte de Oliveira, Universidade Potiguar

Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva(UFRN). Professora Colaboradora da pesquisa do Curso de Enfermagem da UnP_Campus Mossoró/RN.

Wanderley Fernandes da Silva, Universidade Potiguar

Enfermeiro. Mestre em Gestão e Meio Ambiente(UERN). Professor Colaborador da pesquisa do Curso de Enfermagem da UnP_Campus Mossoró/RN.