A EFICÁCIA DO TREINO MUSCULAR RESPIRATÓRIO NA FASE I DE REABILITAÇÃO CARDÍACA: UM ESTUDO DE CASO

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Publicado Jun 3, 2014

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Ana Irene Carlos de Medeiros
Fisioterapeuta. Especialização em Terapia Intensiva - Universidade Potiguar
Suzana Kátia Alves Costa
Fisioterapeuta. Especialização em Terapia Intensiva - Universidade Potiguar
Georges Willeneuwe de Sousa Oliveira
Fisioterapeuta. Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor da Universidade Potiguar

Resumo

A cirurgia cardíaca está entre a terapêutica atual das cardiopatias, e apesar de seus benefícios pode propiciar redução da força muscular respiratória, dos volumes e capacidades pulmonares. A aplicação de diferentes modalidades da fisioterapia respiratória tem sido utilizada, entre elas o Treino Muscular Respiratório (TMR). O objetivo do presente estudo avalia a eficácia do TMR associado a protocolo de reabilitação cardíaca na qualidade de vida e função pulmonar de um paciente submetido à Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM). Para isso foi realizado um estudo de caso com um paciente submetido a CRM, onde o mesmo foi submetido a um protocolo de reabilitação cardíaca associada ao TMR com Threshold®, as medidas foram avaliadas no pré-operatório, 1° dia do pós operatório (PO) e 6°PO. Foi observado que o paciente apresentava uma percepção negativa da qualidade de vida já no pré-operatório, mas apresentou aumento de alguns domínios no pós-operatório, apontando uma melhora da percepção de saúde, com piora dos domínios “dor” e “aspectos sociais”. Em relação a função pulmonar, o paciente apresentou queda de todas as variáveis no 1°PO, confirmando que o procedimento cirúrgico repercute na função pulmonar, melhorando no 6°PO, com aumento mais expressivo para volume corrente (VC), que retornou ao valor inicial, e pressão inspiratória máxima (PImáx), que foi maior que no pré-operatório. Constatou-se que o TMR associado a um protocolo convencional de reabilitação cardíaca pode proporcionar melhora ao paciente submetido a cirurgia cardíaca. Acredita-se que estudos randomizados e com diferentes amostras possam ilustrar melhor os benefícios dessa terapia.

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Edição
v. 3 n. 2 (2014): CATUSSABA - ISSN 2237-3608
Seção
Estudo de Caso

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Biografia do Autor

Georges Willeneuwe de Sousa Oliveira, Fisioterapeuta. Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor da Universidade Potiguar

possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Potiguar-RN (2007). Tem experiência na área de Fisioterapia com ênfase em Fisioterapia Cardiovascular, Respiratória, Terapia Intensiva Cardiológica e atuação em Reabilitação Cardíaca hospitalar e ambulatorial. Atualmente é professor da Universidade Potiguar - Campus Mossoró (UnP), Pós-Graduado em Exercícios Físicos aplicados à Reabilitação Cardíaca e Grupos Especiais pela Universidade Gama Filho-RJ (2008) e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em 2010 com ênfase em Fisioterapia Pneumofuncional e qualidade de vida. Estuda a fisiologia e fisiopatologia do esforço e exercício em pacientes com distúrbios metabólicos, cardíacos e respiratórios, além de prescrição e periodização do treinamento físico, assim como treinamento muscular inspiratório em nível ambulatorial e hospitalar. Atualmente é membro do Núcleo Rio Grande do Norte da ASSOBRAFIR e membro titular da ERS. Pesquisador com experiência nas áreas de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva Cardiológica, sendo membro do corpo editorial e revisor do periódico Catussaba.