O IMPACTO ORÇAMENTÁRIO NAS DESPESAS COM PESSOAL DOS PROGRAMAS NA ÁREA DA SAÚDE PÚBLICA, um estudo de caso.

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Juliana Andrade de Castro Oliveira
Jessika Larissa da Silva
Mario Jesiel de Oliveira Alexandre

Resumo

Este trabalho estuda o impacto no orçamento das Despesas com Pessoal dos Programas na Área da Saúde Pública do Município de Touros no Estado do Rio Grande do Norte, no período de 2008 a 2010, com base na Lei 4.320 de 17 de março de 1964 e pela Lei de Responsabilidade Fiscal, sancionada em 2000 por Fernando Henrique Cardoso. Essa Lei limitou o gasto com pessoal em 60% da receita corrente líquida para os estados e municípios e 50% para a União atribuindo mais responsabilidade aos gestores públicos. O problema analisa a contra partida dos gastos com pessoal do município e mostra os reflexos diretos na porcentagem no orçamento de acordo com a LRF. A metodologia utilizada é o estudo de caso e aborda também o método dialético, o histórico e o estatístico, o exploratório e o descritivo e o explicativo, uma vez que se utiliza de pesquisas feitas com a população e com o gestor da cidade em questão, com levantamentos bibliográficos e análises e interpretações dos resultados. Enfatiza as sanções e penalidades de acordo com a LRF para os entes que ultrapassam o Limite Prudencial. Analisa o quadro das finanças, como também o impacto das contrapartidas dos gastos com pessoal desses programas de acordo com o repasse das Receitas Correntes e das demais Despesas Correntes. Fundamenta-se em autores conceituados no assunto tanto em livros quanto em Artigos Científicos e sites acadêmicos, para a obtenção de respostas satisfatórias. Todas as questões levantadas foram analisadas e respondidas de forma a satisfazer a pesquisa desenvolvida. Conclui que o município ultrapassa o limite imposto pela LRF, tendo que financiar parte dos gastos decorrentes dos programas da Saúde: Programa Saúde da Família (PSF), Programa Agente Comunitário de Saúde (ACS) e Agente Comunitário de Endemias (ACE), com os recursos advindos do Fundo de Participação do Município como também os encargos com a folha de pagamento que chega a alíquota de 22%.  Recomenda futuros estudos tendo comprovado por esta pesquisa que é um assunto de extrema complexidade na Gestão Pública e de muita dificuldade para o administrador em um campo de atuação carente de conhecimento específico, tendo em vista o grande impacto que tem para a sociedade. Também é recomendado por este trabalho dentre outras, realizar a implantação de um controle dos gastos com pessoal de forma mais eficiente, eficaz e responsável; incentivar à execução de investimentos; realizar um planejamento com metas para melhorar a arrecadação do município em relação às receitas próprias como ISS, IPTU, ITBI, dentre outros; implantar, pelo Ministério da Saúde, salário base com carga horária definida para estes profissionais, dada a dificuldade da distância dos municípios. Destarte que a falta de acesso à saúde da população inviabiliza o exercício da cidadania tirando a dignidade do cidadão aumentando a desigualdade social e a pobreza.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Juliana Andrade de Castro Oliveira, Universidade Potiguar

Bacharel em Ciências Contábeis

Jessika Larissa da Silva, Universidade Potiguar

Bacharel em Ciências Contábeis

Mario Jesiel de Oliveira Alexandre, Universidade Potiguar

Professor do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Potiguar