os que não morreram velam

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otilia pereira lage

Resumo

“Os que não morreram velam”, verso do poema “Europa” de Adolfo Casais Monteiro, lido pelo também exilado português, António Pedro, nos microfones da BBC, nas vésperas de terminar a II Guerra Mundial, é um video (22 minutos)  que procura documentar um episódio da nossa contemporaneidade que foi a exploração em Portugal do volfrâmio/tungsténio. A experiência e a cultura das populações portuguesas então forjadas e hoje largamente ocultas, tornam-se assim visíveis nas imagens/ sons de humanos e não humanos.Gentes e canções, pedras negras transmudadas em pó reluzente pago a peso de ouro, paisagens rurais/urbanas, ruínas e solos revolvidos, laboratórios e museus, filões minerais no interior da terra, empreendimentos industriais e mineiros em ruínas, saberes técnicos e leigos, testemunhos, depoimentos e memórias, constroem, nómadas e sedentários, o principal protagonista deste documentário, o volfrâmio/tungsténio, minério metálico intensamente utilizado em ferramentas industriais e no fabrico de armamento, durante a I e II Guerra Mundiais, mas pelas suas muitas outras aplicações, produzido pela história como o metal estratégico do séc XX.Este video foi construído a partir da edição de uma série de filmagens produzidas em zonas mineiras do norte e centro de Portugal e que fazem parte do nosso arquivo audio-visual inédito “ Minas: paisagens, ruínas, miragens”, que produzimos num curto e intenso trabalho de terreno realizado entre 1995-1999, em regiões e localidades mineiras de volfrâmio/estanho mais representativas.video disponível em http://www.youtube.com/watch?v=EYmy-RQjoqw 

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Como Citar
lage, otilia. (2012). os que não morreram velam. QUIPUS - ISSN 2237-8987, 1(2), 35-40. Recuperado de https://repositorio.unp.br/index.php/quipus/article/view/152
Seção
Arremate
Biografia do Autor

otilia pereira lage, Universidade Lusofona do Porto. CITCEM, Universidade do Porto.

pós-doutorada em História, professora na Universidade Lusofona do Porto e Investigadora do CITCEM, Universidade do Porto