DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO DE INJEÇÃO DE GÁS PARA ELEVAÇÃO DE PETRÓLEO POR GAS-LIFT CONTÍNUO

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

George Simonelli
Luiz Carlos Lobato dos Santos

Resumo

Os métodos de elevação artificial de petróleo são utilizados quando a energia do fluido contido no reservatório não é suficiente para que sejam vencidas as perdas de carga durante o escoamento até a superfície, ou quando se deseja aumentar a vazão de produção. Entre os diferentes métodos de elevação utilizados no Brasil, o responsável pela maior produção acumulada de óleo em campos offshore é o gas-lift contínuo. Nesse método, gás natural é injetado continuamente em uma determinada profundidade da coluna de produção. Entre alguns fatores, a injeção de gás depende especialmente da pressão disponível na saída da estação de compressão. A estação de compressão deve ser projetada para fornecer uma vazão de gás suficiente e a alta pressão. Neste trabalho foi mostrado o procedimento de cálculo da pressão de saída de uma estação de compressão de gás. Nos cálculos, foram utilizadas equações contidas na literatura para determinação das pressões necessárias na profundidade da válvula operadora, na linha de distribuição e na superfície, considerando-se a presença de choke. O cálculo da pressão de saída é fundamental na definição da potência requerida pela estação de compressão. A pesquisa resultou na elaboração de uma planilha eletrônica que, utilizando de forma sistemática as equações contidas na literatura, propicia realizar de forma rápida a determinação da pressão de injeção de gás para elevação de petróleo por gas-lift contínuo.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Seção
Artigos
Biografia do Autor

George Simonelli, UFBA

Graduado em ENGENHARIA QUÍMICA com Ênfase em Produção e Exploração de Petróleo pela Fundação São João Batista/Faculdade de Aracruz (FAACZ) em 2010. Possui Licenciatura Plena em QUÍMICA, FÍSICA e MATEMÁTICA por Complementação Pedagógica, e Especialização em GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL pela Faculdade Capixaba de Nova Venécia (UNIVEN) em 2011. Mestre em ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES), 2013. Atualmente é professor da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e revisor dos periódicos ENCICLOPÉDIA BIOSFERA e NUCLEUS. Possui artigos publicados e interesse nos seguintes temas: Energias, Materiais e Nitretação a Plasma, Modelagem, Otimização e Simulação de Processos.

Luiz Carlos Lobato dos Santos, UFBA

Formado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1999), possui o título de mestre em Engenharia Química (2002) pela mesma universidade e o título de doutor em Engenharia Química pela The University of Manchester, Inglaterra (2007). Trabalhou no Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis realizando pesquisas na área de armazenamento de gás natural e atuou, também, como docente e diretor do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da Universidade Potiguar. Atualmente é professor de Engenharia de Reservatórios de Petróleo, Coordenador do curso de Engenharia de Minas (Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais) e professor permanente do Mestrado Acadêmico em Engenharia Química (MAEQ) e do Programa de Pós-Graduação em Geoquímica: Petróleo e Meio Ambiente (POSPETRO), ambos da Universidade Federal da Bahia. Possui experiência na área de petróleo, gás e energias renováveis, atuando principalmente nos seguintes temas: escoamento de fluidos, elevação e recuperação de petróleo e gás, reatores de membrana e produção de biodiesel.