Síndrome de down e os aspectos envolvendo a fertilidade

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Deborah de Melo Magalhães Padilha
Euriane Rafael Oliveira de Souza
Ana Normélia Pereira de Morais

Resumo

A ligação entre os portadores da Síndrome de Down e a fertilidade, apesar do pouco esclarecimento intelectual na literatura científica, tem sido foco pertinente de relevância reprodutiva. A síndrome de Down é um distúrbio genético, também nomeado “trissomia do cromossomo 21”, motivada pela mutação numérica a nível do cromossomo 21, devido a um erro celular durante a divisão embrionária. Além disso, a trissomia é apontada como a mais comum nos indivíduos nascidos vivos e tem como características fenotípicas o atraso no desenvolvimento intelectual e motor, face achatada, excesso de pele no pescoço, fenda palpebral oblíqua, dentre outros. No entanto, os fatores comportamentais dependem da natureza social, psicológica ou biológica. No tocante às características reprodutivas, as mulheres portadoras dessa síndrome são consideradas como férteis ou subférteis, apesar do número de folículos ovarianos reduzidos, e o feto possui a probabilidade de 50% de nascer com a mesma síndrome que a mãe, e 50% sem a anomalia. Na menarca, o tempo de sangramento menstrual e o ciclo das mulheres portadoras da doença são considerados semelhantes ao das mulheres sem essa síndrome. Com relação aos homens, eles são considerados inférteis, mesmo existindo mínimos casos de paternidade com essa síndrome. Ainda é desconhecido o fato da infertilidade no sexo masculino, tendo em vista que a puberdade deles é considerada relativamente igual à dos homens sem a Síndrome de Down. Diante do exposto, é possível concluir que os homens são considerados inférteis, mesmo existindo casos raros de paternidade e em mulheres a fertilidade é semelhante as de não portadoras da anomalia.

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Seção
Artigos de Revisão
Biografia do Autor

Deborah de Melo Magalhães Padilha, Universidade Potiguar - UnP

Atualmente é professora do mestrado em Biotecnologia da Universidade Potiguar (UnP) em Natal/RN. Fez pos-doutorado pelo CNPq na área de Reprodução Animal. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Fisiopatologia da Reprodução Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: reprodução animal, ruminantes, Manipulação de oócitos inclusos em folículos ovarianos pré-antrais (MOIFOPA) e biologia molecular. Fez doutorado sanduíche na Southern Illinois University (SIU). Em 2012, recebeu o prêmio de menção honrosa de tese de doutorado da CAPES. 

Euriane Rafael Oliveira de Souza, Universidade Potiguar - UnP

Graduanda de Biomedicina pela Universidade Potiguar - UnP.

Ana Normélia Pereira de Morais, Universidade Potiguar- UnP

Graduanda de Biomedicina pela Universidade Potiguar - UnP.